sexta-feira, 20 de julho de 2007

Tragédia Não tem Nacionalidade - JJ 3054 TAM

Estou ensaiando desde o acidente da TAM, para fazer um post falar um pouquinho de tudo isso, não quero mesmo entrar no mérito de o que causou o acidente já que as versões são tão variadas o que eu posso dizer sobre isso é que ao invés de ficar nessa disputa de culpados e nessa guerra de que a culpa e do Governo ou da TAM, podiam se esforçar e quem sabe fingir serem civilizados e antes de encontrarem os culpados irem eliminando as possibilidades para assim não colocar em risco a vida de outras pessoas.

Embora não pareça a vida não é tão complicada, é mais simples do que parece, complicadas são nossas postura diante de tantas coisas e mais complicado ainda quando essas posturas põe em risco a vida de pessoas, para dizer um pouquinho da minha visão sobre o assunto deixo aqui o link do blog do jornalista Reinaldo Azevedo da Veja, que é exatamente minha visão sobre a TAM,
Entrevista do Presidente da Tam, quanto a minha visão do governo prometo achar algo que se encaixe dentro do que acho ou escrever alguma coisa.

Nesses dias acompanhei os jornais e noticiários na TV, as cenas são desoladoras, quantas vidas interrompidas, quantos sonhos desfeitos. E até difícil raciocinar que cada uma daquelas pessoas deixou para trás sonhos, projetos, família, saudade...porque tudo parece irreal .Através do orkut vi algumas vítimas antes mesmo que os jornais divulgassem, e minha nossa é de cortar o coração! Não quero fazer um post sensacionalista mas dói demais ler alguns profiles, olhar as fotos, ver os jovens maridos que ficaram com os filhos pequenos de algumas comissárias! Eu creio em Deus e assim nada acontece se não for sua permissão, mas não sejamos hipócritas, não fomos gerados pra conceber a morte com alegria, certamente por isso não sabemos quando vamos morrer...

Não posso nem sequer imaginar a sensação das pessoas no avião, pela rapidez de tudo que aconteceu imagino que não tenha havido tempo pra pensar! Mas dá de longe pelo menos para imaginar o desespero dos pilotos! Minha mãe dizia uma coisa simples da sabedoria popular, dos nordestinos...risos...”Para morrer, basta estar vivo”, isso define a rapidez com que as coisas acontecem e porque o Renato Russo tinha plena razão quando dizia que: “É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã”.

Lamento profundamente a dor dessas famílias e não posso imaginar a dor que estão sentindo, além de perderem seus familiares dessa forma, mas uma dor aguardar sabe-se lá Deus pra quando pela identificação do corpo, imaginar tudo isso dói demais. OS parentes das vítimas nos aeroportos têm olhares perdidos sem esperança, mas a “ficha” cai depois é entre quatro paredes que a gente sente meeeesmo que perdeu “pra sempre” aqueles que se foram. Ao nosso alcance está orar a Deus e pedir a ele que conforte os corações daqueles que ficaram porque “A vida “obrigatoriamente” continua...” E continuar não é nada fácil.

Em um profile de uma das comissárias de bordo eu li o seguinte poema que deixo aqui pra vocês refletirem sobre a importância e verdadeira essência do amor!


"...Se você tiver a certeza que vai ver a pessoa envelhecendo e, mesmo assim, tiver a convicção que vai continuar sendo louco por ela... se você preferir morrer antes de ver a outra partindo: é o amor que chegou na sua vida. É uma dádiva. Muitas pessoas apaixonam-se muitas vezes na vida, mas poucas amam ou encontram um amor verdadeiro. Ou às vezes encontram e por não prestarem atenção nesses sinais, deixam o amor passar, sem deixá-lo acontecer verdadeiramente. É o livre-arbítrio. Por isso preste atenção nos sinais, não deixe que as loucuras do dia a dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: o amor."

Carlos Drummond de Andrade

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