Resolvi dedicar esse post a essa mulher corajosa que passou por um momento difícil mas que Graças a Deus e a sua força conseguiu vencer e é sem dúvida um exemplo maravilhoso a ser seguido. Em dezembro de 2001 a atriz Patrícia Pillar assumiu publicamente em nota a imprensa que estava com câncer de mama a nota dizia:
“'A atriz Patrícia Pillar submeteu-se, em dezembro do ano passado, a uma operação para retirada de um câncer de mama. Diagnosticado em estágio bastante inicial, o tumor foi totalmente removido. Agora, a artista faz quimioterapia preventiva como medida profilática para reduzir ao mínimo as chances de reincidência da doença".
Segundo a assessoria da atriz, Patrícia divulgou a doença com dois intuitos evitar possíveis especulações a respeito de sua saúde e por considerar que a atitude poderá encorajar outras mulheres na busca de prevenção e tratamento contra o câncer.”
Só mesmo quem passou por isso na família ou quem já sentiu na pele pode ter idéia do quão doloroso é uma descoberta como essa, não tenho estatísticas para afirmar com certeza sobre qual o % de descobertas precoces em casos de câncer.
Durante sua entrevista atual numa revista feminina, Patrícia diz que confia muito em sua intuição, e suas palavras são simplesmente perfeitas quando refere-se ao tempo dizendo que ao contrário de como as pessoas o vêm o tempo é um grande aliado. Cada caso, claro, é um caso a ser considerado em diferentes aspectos sob diferentes pontos de vista. Minha doce mãe que voou para a luz em 11/04/2005, descobriu que tinha leucemia e em pouco mais de um mês nos deixou. Quando recebemos a notícia tive a primeira intuição e chorando falei para o meu irmão: “ É só uma questão de tempo, vamos perdê-la” pra quem lê isso, pode parecer pessimismo do mais alto grau, mas não era, era minha intuição e posso garantir isso porque acreditei que ela sairia daquilo tudo vivíssima e lutei todos os dias para que fosse assim, eu pedia a Deus em minhas orações, conversávamos e fazíamos planos para quando ela saísse de lá. Minha segunda intuição foi na véspera de sua morte, quando a levaram para UTI eu novamente estava chorando e só pude dizer: “Meu Deus fiquei sozinha agora, de novo”, e foi exatamente o que aconteceu, no dia seguinte nos chamaram no hospital, mas eu ainda acreditava e pensei que a gente tinha que ir até lá, provavelmente para o médico dizer que ela havia melhorado e jamais que ela havia morrido. Jamais deixei de crer...
Quando questionada em 2002 pela revista Istoé Gente sobre como arranjou forças Patrícia foi incisiva:
Segundo a assessoria da atriz, Patrícia divulgou a doença com dois intuitos evitar possíveis especulações a respeito de sua saúde e por considerar que a atitude poderá encorajar outras mulheres na busca de prevenção e tratamento contra o câncer.”
Só mesmo quem passou por isso na família ou quem já sentiu na pele pode ter idéia do quão doloroso é uma descoberta como essa, não tenho estatísticas para afirmar com certeza sobre qual o % de descobertas precoces em casos de câncer.
Durante sua entrevista atual numa revista feminina, Patrícia diz que confia muito em sua intuição, e suas palavras são simplesmente perfeitas quando refere-se ao tempo dizendo que ao contrário de como as pessoas o vêm o tempo é um grande aliado. Cada caso, claro, é um caso a ser considerado em diferentes aspectos sob diferentes pontos de vista. Minha doce mãe que voou para a luz em 11/04/2005, descobriu que tinha leucemia e em pouco mais de um mês nos deixou. Quando recebemos a notícia tive a primeira intuição e chorando falei para o meu irmão: “ É só uma questão de tempo, vamos perdê-la” pra quem lê isso, pode parecer pessimismo do mais alto grau, mas não era, era minha intuição e posso garantir isso porque acreditei que ela sairia daquilo tudo vivíssima e lutei todos os dias para que fosse assim, eu pedia a Deus em minhas orações, conversávamos e fazíamos planos para quando ela saísse de lá. Minha segunda intuição foi na véspera de sua morte, quando a levaram para UTI eu novamente estava chorando e só pude dizer: “Meu Deus fiquei sozinha agora, de novo”, e foi exatamente o que aconteceu, no dia seguinte nos chamaram no hospital, mas eu ainda acreditava e pensei que a gente tinha que ir até lá, provavelmente para o médico dizer que ela havia melhorado e jamais que ela havia morrido. Jamais deixei de crer...
Quando questionada em 2002 pela revista Istoé Gente sobre como arranjou forças Patrícia foi incisiva:
É surpreendente a força que você encontra dentro de você quando surge o imponderável. Estava impotente diante dos acontecimentos. Acho que essa força surge de uma certa resignação, de não sentir revolta. Aconteceu. É um fato. Na hora do aperto, converso um pouco mais com Deus para sentir que existe proteção e que há um sentido maior para as coisas. Também não gasto muito tempo pensando se o câncer vai voltar.
A aceitação de uma doença é simplesmente o fator “decisor” para como se vai enfrentá-la, vale ressaltar que quando digo aceitação não quero nem de longe dizer “entrega”, uma coisa é aceitar uma doença que se tem e lutar para vencê-la ou para se ter uma a melhor qualidade de vida possível convivendo com aquilo e outra é descobrir que se tem a patologia e então se entregar se achando o mais desgraçado dos seres e aí desistir de lutar pensando que não há saídas e conseqüentemente se entregando, e aí a coragem é sufocada pela auto-piedade e o próximo passo é sucumbir. Outro fato importante é o não se prender demasiadamente ao futuro e o que acontecerá nele, as pessoas ansiosas em demasia assim com eu...risos, têm muito essa tendência e olhando demais para o futuro deixam passar importantes oportunidades no presente. Como disse o Toquinho, na mais perfeita definição que já ouvi: “o futuro é uma astronave que tentamos pilotar, Não tem tempo nem piedade, nem tem hora de chegar. Sem pedir licença muda nossa vida, depois convida a rir ou chorar”
Sempre me impressionava a força da minha mãe nos quase 30 dias que ficou internada foi HUMANA em sua plenitude, chorou duas vezes e as duas de emoção e saudades das pessoas, cantava, sorria, tinha dúvidas ela definitivamente não sabia se voltaria pra casa, mas não era isso que lhe preocupava ela pouco pensava se viveria ou não, mas estava vivendo intensamente aquele momento, e não é só minha amada mãe que tenho como lembrança desse entusiasmo, o sogro do meu irmão, ele tinha fé acreditava que iria melhorar e fazia planos para quando saísse da cama (ele também teve câncer), um amigo de nossa família também ilustra bem essa força e coragem, o saudoso Durval.
Custei a entender como as pessoas perto da morte conseguiam ter corações cheios de esperança, mas hoje eu entendo perfeitamente, eles aceitavam o que estavam vivendo não com postura de coitados ou desafortunados mas com coragem e desejo ainda maior de viver, quem sabe eles se pautassem naquela frase de que o “homem não recebe maior fardo que possa carregar”, a determinação e a postura frente a uma adversidade é quem define como as coisas se seguirão dali em diante. Certamente Patrícia Pillar não é o único exemplo de coragem e determinação contra o câncer há muitos os outros exemplos a serem lembrados e sem dúvida seguidos, já que “Sem o esforço da busca, não há a felicidade do encontro”.
PS - Essa garota linda na foto acima é Adamari Lopez, porto riquenha que participou da novela Amigas e Rivais (SBT) descobriu que tinha câncer aos 34 anos e perdeu um seio, tem uma super história de luta contra a doença, após cirurgias e quimioterapia fez reconstrução da mama, e assim que teve alta da quimio casou-se com Luiz Fonsi um famoso cantor latino.
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