quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Longe das Pessoas que Amamos

Ontem a noite fomos jantar na casa do meu manito querido, foi muito bom! Como eu comentei em uns posts atrás eu já falei pra ele da nossa decisão e tal, e ontem o assunto foi uma das pautas do jantar...risos...Meu irmão e minha cunhada quiseram saber como surgiu a idéia e aí contamos.

Mas é muito interessante a forma com que essas conversas aparecem superficialmente, a gente fala de ir embora, a gente quer muito isso assim como sabemos que barra vai ser viver longe das pessoas que amamos, mas quando eu tento pensar nisso com profundidade exercitando mesmo a empatia ou seja me colocando mesmo dentro da situação e aí me dá um vazio de leve e aí STOP bloqueio total não consigo nem imaginar...

Estar perto de quem amamos não se trata muito de uma questão de escolha, eu por exemplo se tivesse essa oportunidade jamais teria permitido que minha mãezinha fosse embora! A grande verdade é que o “futuro nos convida a rir ou chorar”...As vezes penso e me conforto em pensar que meu pai veio construir sua vida em São Paulo no ano de 1966 ele é de Pernambuco – Caruaru. Quando ele veio para São Paulo deixou seu paizinho lá em PE também já que meu avô jamais viria morar numa cidade como São Paulo, hoje meu avô tem 94 anos e sempre que possível meu pai liga pra ele, fazem dois anos e meio foi pra lá.

O que eu quero dizer com tudo isso, simples a gente tem necessidade de construir nosso patrimônio seja financeiro, pessoal, sentimental e familiar. Quando saímos da casa de nossos pais seja para se casar ou morar sozinh@, sabemos que é uma novo etapa é nosso momento de começar, “recomeçar”...não....começar mesmo já que na casa dos nossos pais eles começaram por nós e a gente desfrutou de tudo isso, mesmo que de certa forma a gente tenha independência financeira assumir totalmente “as rédeas” da sua vida é beeem diferente.É como dirigir uma nave na qual vc viveu toda a vida mas nunca foi o piloto principal.

Como todas as coisas têm seu lado bom, aliás muito bom que é ter controle sobre “quase tudo” e o lado ruim que é ter de ter controle sobre quase tudo. Quando a morte nos separe de quem amamos ficamos mais cuidadosos (o que não quer dizer que não éramos antes) mas o cuidado redobra e eu tenho um MEDO, um medo especial o de estar longe e de alguém que eu amo partir pra valer :ó( Que neura né?! Alguém já passou por isso já se sentiu assim?

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