Tomo a liberdade de publicar aqui o último trecho, de um post que Odele preparou para um blog de Portugal, Odele é uma pessoa inspiradora, muito inteligente e apesar de não conhecê-la pessoalmente eu a admiro por sua força, como ela certamente não há muitas pessoas, mas percebo que existe outras, com dores diferentes que não deixam de ser dores e que têm sem dúvida uma intensidade única. Segue o trecho:
A dor há que ser trabalhada, sob pena de sucumbirmos a ela. Sem a pretensão de dar conselhos, mas sim como sugestão, eu lhe diria: Se você estiver passando por uma situação de dor, de sofrimento intenso, qualquer que seja a circunstância – qualquer – depois de um tempo de convivência íntima, de ter se entregue à sua dor de forma total e completa, reaja, saia do luto. Lute!
Palavras de Odele, mãe de Flávia do blog: Flavia vivendo em Coma, esse trecho eu retirei do blog http://sidadania.blogspot.com/ de Portugal, que é o blog de um portador do vírus HIV, que pediu a Odele que descrevesse seu dia a dia com Flávia, na intenção de ájudar outras pessoas, linda atitude a de Ru2X pela iniciava e a de Odele por estar sempre pronta a contribuir!
Bjo no coração de vcs!
3 comentários:
Emi,
Obrigada por suas palavras tão gentis e por transcrever o que digo sobre a necessidade de se trabalhar a dor, neste texto que escrevi para o blog Sidadania, de Portugal. É muito positiva essa interação que os blogs nos proporcionam e a certeza de que estamos trocando experiências e conhecimentos que podem nos ajudar mutuamente.
Obrigada por este post que direciona seus leitores para o blog de Flavia.
Um abraço com carinho pra você.
Eu adorei esta parte e decidi dar-lhe realce lá no SIDADANIA. Odele conseguiu pôr em palavras aquilo que eu interiorizo em minha vida.Todos temos de trabalhar nossas dores.A revolta contra o mundo e contra nós mesmos e as nossas culpas é o fermento que faz crescer a nossa dor, e se persistirmos em idolatrar a dor vamos sucumbir à mesma. É necessário deixar o nosso luto logo que tenhamos forças para isso.A vida é tão curta e tão complexa que não podemos perder mais um minuto com a dor pois esse minuto é um minuto em que deixamos de viver.
Emi, por favor me contate por e-mail. (odele.souza@gmail.com)
Obrigada. Um abraço.
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